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Pesquisadora do IOC é eleita para conselho da SBPC

A cerimônia de posse será durante a 65ª Reunião Anual da SBPC, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife

A pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Claudia Levy, foi eleita conselheira da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) para o quadriênio 2013-2017. Com apenas 35 anos, Levy, que atua no Laboratório de Biologia Molecular e Doenças Endêmicas do IOC, é a representante mais jovem a integrar o conselho e atuará na Área D da SBPC, que compreende os Estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro. A cerimônia de posse será realizada no dia 25 de junho de 2013, na Assembleia Geral Ordinária dos Sócios, durante a 65ª Reunião Anual da SBPC, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife.

 Gutemberg Brito

 

A pesquisadora Claudia Levy, eleita conselheira da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, é a representante mais jovem a integrar o conselho da instuição

Contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico do país; promover, facilitar a divulgação e  cooperação do conhecimento científico entre os pesquisadores; além da manutenção do padrão de ética entre os cientistas e em suas relações com a sociedade e a defesa dos interesses dos cientistas são algumas das atribuições dos conselheiros da SBPC. “O papel de um conselheiro é participar de debates, levar a posição da Instituição aos fóruns regionais e alertar a diretoria quanto a questões relevantes, que devem ser discutidas pela SBPC”, destaca a pesquisadora.

Outro ponto de atuação relevante consiste no estimulo a melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis, bem como a criação de instrumentos adequados que possibilitem essa melhoria. Nesse sentido, Claudia Levy destaca, ainda, a importância dos benefícios da atuação de cientistas em atividades que possam favorecer a qualidade do Ensino Médio público do país. Pesquisadores do Estado de Rio de Janeiro, contemplados pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) com bolsa por reconhecido de mérito científico, assumem um compromisso de ministrar no mínimo uma aula por ano em escola pública do Ensino Médio. “Essa iniciativa da Faperj foi muito relevante, mas o esforço é perdido na pulverização. Por isso, venho atuando para que essa ação seja coordenada pelas instituições a que se vinculam esses pesquisadores, pois, com a canalização dessa iniciativa, poderemos num prazo de 5 a 10 anos mensurar o impacto dessa atuação em um conjunto de escolas selecionadas”, analisa a pesquisadora.

Como prioridade em seu novo cargo, a especialista destaca a promoção de debates acerca da condução da política de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) no Brasil. Atualmente, Levy participa ativamente de discussões sobre o código.  “Por meio da SBPC e da articulação com a Sociedade Brasileira de Protozoologia (SBPz), o debate sobre o tema alcançou os principais interessados, os pesquisadores, que apontaram incompatibilidade  no código, chegando até os relatores do processo na Câmara dos Deputados. Hoje, com uma discussão mais avançada, o grande ganho é a possibilidade de criação de um regime diferenciado de compras (RDC) para aquisição de insumos e equipamentos para CTI que dispense a lei 8.666, que impõe regras às licitações”, finaliza a pesquisadora.


Vanessa Sol 
14/06/2013
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)


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